Vermifugação em cães e gatos


Um novo amigão chegou na sua família ou você já tem um peludo faz tempo? Seja qual for seu caso, como anda a rotina de vermifugação no cachorro ou gato? Isso mesmo, a aplicação de vermífugos não deve ser feita somente quando o animal é filhote ou quando apresenta sintomas de verminoses, mas sim de forma contínua e orientada. Daí a importância de contar sempre com o expertise de um médico veterinário de confiança para a elaboração de um programa adequado.

A seguir, veja quais são os principais fatores considerados pelos veterinários na hora de fazer um programa de vermifugação em cães e gatos, e quais são os sintomas que as verminoses provocam para você ficar atento e não colocar a saúde do seu amigão em risco. Vamos lá?


Idade e peso do animal

Esse é o primeiro fator que vamos abordar, afinal, quando filhotes, é muito mais comum cães e gatos contraírem vermes. Para os pequenos, as consequências das verminoses são ainda mais perigosas! Portanto, os filhotes precisam tomar doses de vermífugos em intervalos menores do que os adultos, frequência esta que deve ser definida pelo veterinário. Para os animais adultos, o peso também é levado em conta para que a dosagem seja realmente eficaz, eliminando somente os vermes e não a vitalidade do seu amigo!



Tipo de residência

Questão fundamental para que o veterinário possa formar o melhor programa de vermifugação para seu cão ou gato é o ambiente em que o peludo vive. É casa, apartamento ou chácara? Existem outros animais? Em locais com maior contato com terra, grama, etc., há mais chances dos bichinhos contraírem vermes por meio de insetos ou roedores. Já em apartamentos ou em locais sem outros companheiros de quatro patas, as chances diminuem e não é necessário intensificar as doses de vermífugos.

Dica: as pulgas podem transmitir verminoses, por isso, mantenha a casa sempre ventilada, limpa e com a grama podada. Sem um ambiente úmido e escuro, menor o risco de infestações e também de transmissão.


 Frequência de passeios ou de acessos à rua

Em um sentido mais amplo, o ambiente que o animal está inserido também está relacionado ao exterior. Na voltinha pela rua, pracinha ou parque… nessas ocasiões, seu cão ou gato está mais propício ao contato com outros animais, inclusive com as fezes deles, o que aumenta o risco de contrair vermes. Fique de olho no seu bichinho e, ao voltar para casa, limpe as patinhas para evitar que ele possa levar os vermes para a boca ao lambê-las. Use um pano umedecido com água e sabão veterinário ou com um pouco de álcool. Isso vai reduzir as chances de transmissão!

Para os bichanos, que são mais independentes e curiosos, já que costumam mexer em objetos e se lamberem para fazer a própria higiene, as probabilidades de serem contaminados aumentam e muito. Logo, um veterinário é que poderá determinar a rotina de vermifugação ideal para o comportamento felino.

Sintomas de verminoses em cães e gatos

Ao entrarem no organismo, os parasitas podem se alojar no estômago, intestino e até no coração. De forma geral, os principais sinais de que o animal está com vermes são:
Perda de peso;
Fezes moles e com sangue;
Aumento de volume abdominal;
Coceira no bumbum;
Perda de apetite;
Atraso no crescimento, no caso de filhotes;
Perda do brilho nos pelos;
Diarreia;
Vômito;
Dor abdominal;
Anemia.

Alguns dos sintomas, como anemia, são verificados através de exames, mas os mais comuns são fáceis de notar. Então, caso você note qualquer indício, não pense duas vezes: leve seu amigão ao veterinário o mais rápido possível para que um profissional possa fazer o diagnóstico.

Vale ainda ressaltar que os vermífugos não têm ação preventiva como uma vacina, portanto, se faz ainda mais importante o acompanhamento do médico veterinário para as aplicações e o cumprimento do programa de vermifugação, pois somente ele poderá considerar corretamente esses fatores e passar as orientações de dosagem e frequência mais adequadas para manter a saúde do seu amigão.

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