*Saiba quais são as melhores rações para cachorros*


Nem sempre ter mais proteína significa que uma ração é melhor que a outra e o balanço ideal entre os ingredientes de uma alimento e a presença de conservantes, corantes e suplementos devem ser levados em conta na hora de escolher o melhor alimento para o seu cão. 

Escolher uma ração ideal para o seu cachorro é uma decisão quase tão pessoal quanto escolher o que você mesmo come. Cada cão tem necessidades especiais de acordo com os mais variados fatores que devem ser considerados na hora de escolher um alimento, que variam devido a idade, raça, porte, estilo de vida e também ao orçamento disponível.

Rações para cães podem ser agrupadas em três grandes grupos principais, de acordo com a qualidade dos seus insumos: standart, premium e super premium.

Independente da classificação acima (feito pelas próprias empresas), é importante saber se a ração atende à necessidade diária de nutrientes na alimentação dos animais. Esses padrões são estabelecidos usando o NC - Nutrient equirements of Dogs and Cats, parâmetro que estabelece o quanto de proteína, gorduras e vitaminas e demais nutrientes um cão deve receber diariamente para a manutenção de sua saúde.

Como descobrir se uma marca de ração para cães é boa?
Ao contrário do que muita gente pensa, não basta ter só proteína, é preciso um balanço ideal entre os ingredientes da fórmula
Um método bastante útil foi elaborado por Sarah Irick, protetora de animais e criadora de cães da raça Dogue Alemão, que desenvolveu um check-list que a auxilia a escolher a melhor ração para seus cães.

Nessa avaliação, ela levou em consideração a qualidade das proteínas, presença ou não de conservantes, corantes e suplementos essenciais para a saúde de um cão. 
Usando uma escala de pontuação, é possível comparar diferentes tipos de ração para cães levando em conta os itens a seguir listados.
Qualidade da proteína: a porcentagem de proteína das rações deve ficar em torno de 18 a 21% do alimento. No entanto, mais importante que o teor de proteína é a digestibilidade. Proteína de má qualidade não será absorvida adequadamente pelo organismo do cão. Cada ração ganha pontos extra quando são usadas carne de frango, que tem melhor digestibilidade, e perde quando na sua formulação tem subprodutos como farinha de carne e ossos de bovinos, que têm baixa digestibilidade.

Teor de gordura: tem papel importante para fornecer energia, é imprescindível para o crescimento e reprodução e precisa de estar presente na ração, mas nunca em excesso. O desejável é que se tenha o mínimo de gordura possível, considerando-se 8% como um valor aceitável para um cão adulto de porte médio e boa saúde. 
Cereais e outros aditivos: os ingredientes extra, além das proteínas, são muito importantes. Fontes de carboidratos como milho moído e soja têm pouca digestibilidade e tornam uma ração inferior. A adição de frutas, sementes de linhaça e óleo de girassol são bons ingredientes para a dieta dos cães. Neste item, são levados em conta também a presença de conservantes como o BHA e o BHT, que podem ser potencialmente tóxicos a longo prazo, além de corantes que podem ser causas de intolerância alimentar nos cães.

A tabela a seguir foi elaborada considerando as fórmulas constantes nos rótulos dos alimentos para cães, usando como parâmetros a tabela elaborada por Sarah.. Pode ser útil para o proprietário de um cão como uma ajuda na hora de escolher uma ração.

Confira algumas notas dadas a rações populares no mercado brasileiro e avalie o custo/benefício.  Assim poderá descobrir qual é a melhor opção para você, seu pet e seu bolso!


Levantamento realizado entre 5 e 10 de abril de 2014, sujeito a variações conforme o fabricante. Foram selecionadas marcas conforme sua disponibilidade e os preços são os menores encontrados nos pet shops e lojas especializadas e podem variar conforme a região do país.

Saber calcular as porções e oferecer a quantidade correta de alimento é essencial para evitar tanto a obesidade quanto a desnutrição, além de ser imprescindível para a manutenção da boa saúde, como por exemplo a cegueira causada por falta de vitamina A.


Matéria revisada por um profissional veterinário da Equipe AgendaPet.
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