Fumo pode prejudicar animais de estimação.

31 de maio - Dia Mundial de Combate ao Fumo

Sou uma ex-fumante e todos os dias agradeço a Deus por ter me livrado desse terrível vício. Não é fácil, muito pelo contrário, é uma luta insana, travada por vários dias contra a vontade enlouquecida de fumar. Somente com determinação e uma super força de vontade é possível  libertar-se desse mal. 
Em agosto, completará sete anos que parei de fumar!! 
Precisamos respeitar nosso corpo, que é a nossa maior relíquia e respeitar acima de tudo, as pessoas e animais que estão ao nosso redor. 

Leiam os malefícios que o cigarro pode causar ao seu animal de estimação. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vício é considerado a principal causa de mortes em todo o mundo. Além disso, a fumaça pode afetar a saúde do cão ou do gato, causando problemas respiratórios e de pele.

A lista de possíveis doenças é extensa: rinite, traqueíte (inflamação na traquéia), asma e bronquite são as mais comuns, mas podem ocorrer outras mais graves como o câncer do trato respiratório. Os principais sintomas começam com tosses e espirros. Em gatos com bronquite asmática, há o aumento das crises, podendo levar até à morte por insuficiência respiratória aguda.

Cães de pequeno porte, como o yorkshire, o pug e o poodle, também podem desenvolver problemas respiratórios mais frequentemente por terem o focinho mais chato. Em cachorros com o focinho longo, tumores nos seios nasais podem favorecer o desenvolvimento do câncer.

De acordo com estudos do Departamento de Bioestatística e Epidemiologia da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, os gatos que vivem com fumantes são duas vezes mais vulneráveis ao linfoma felino (tumor que ataca o sistema linfático e destrói as células de defesa), do que aqueles que não ficam expostos à fumaça.

Perigos do tabaco

O tabaco contém dezenas de substâncias cancerígenas e outras toxinas que possuem efeito acumulativo. No Brasil, um estudo do veterinário Marcello Roza para a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), mostra as conclusões de uma pesquisa feita com 30 cães da raça yorkshire.

Quinze deles tinham um dono fumante, e todos os integrantes desse grupo, sem exceção, apresentaram algum tipo de complicação no sistema respiratório devido à exposição constante à nicotina e ao alcatrão. A doença mais comum ficou conhecida pelo nome de antracose — lesão provocada por partículas de poluentes que se instalam nos pulmões, formando pigmentos negros.

As bitucas de cigarro também são perigosas e, se ingeridas, podem causar envenenamento. Lembrando que 25% da nicotina está concentrada nos filtros. Por isso, mesmo se você não for um fumante, fique atento quando levar o seu animal de estimação para um passeio, uma vez que restos de cigarros podem ser encontrados no chão.

A fumaça pode impregnar nos pelos, e como os bichos possuem o hábito de se lamber, acabam ingerindo altas doses dessas substâncias tóxicas. Se o animal começar a sentir coceiras, espirrar, ter vermelhidão na pele, queda excessiva dos pêlos, feridas no corpo e até lesões na córnea, pode ser um indício de alergia à fumaça.

É necessário realizar exames constantemente para verificar se está tudo bem com o seu pet. Leve-o ao veterinário a cada seis meses (bichos mais jovens) ou no período de um ano (os mais velhos) para a realização de um check-up completo. As doenças relacionadas ao cigarro serão diagnosticadas e tratadas de acordo com a idade e a raça do cão ou do gato.

Não fume perto de pessoas e animais.
 Livre-se desse vício.
Respeite a vida! 

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